O desenvolvimento puberal normal é um processo que ocorre durante a adolescência em meninas e envolve uma série de mudanças físicas, hormonais e psicológicas. Essas mudanças são reguladas principalmente pelos hormônios sexuais, como o estrogênio e a progesterona, que são produzidos pelos ovários.

    

 A puberdade inicia-se geralmente entre os 8 e 13 anos, embora possa variar de acordo com fatores genéticos, nutricionais e ambientais. A primeira evidência visível do desenvolvimento puberal é o crescimento dos seios, conhecido como telarca. Isso ocorre devido ao aumento dos níveis de estrogênio, que estimulam o crescimento do tecido mamário.Após a telarca, ocorre o desenvolvimento de pelos pubianos e axilares, o que é chamado de pubarca. Esses pelos começam a crescer de forma fina e macia, tornando-se gradualmente mais espessos e escuros ao longo do tempo. A pubarca é influenciada pelo aumento da produção de hormônios androgênios, como a testosterona.


   

 Em seguida, ocorre o crescimento acelerado do corpo, conhecido como estirão puberal. Durante essa fase, ocorre um aumento significativo da altura, bem como do desenvolvimento de músculos e órgãos internos. Ocorrências como o crescimento dos pés, mãos e aumento da circunferência cefálica podem ser observadas.

  

  A menarca, que é a primeira menstruação, geralmente ocorre após o estirão puberal, por volta dos 12 aos 14 anos. Isso indica o início da capacidade reprodutiva da mulher. O ciclo menstrual normalmente leva algum tempo para se estabilizar, podendo variar em duração e intensidade nos primeiros anos.

    

    Além das mudanças físicas, o desenvolvimento puberal também está associado a alterações emocionais e psicológicas. As meninas podem experimentar mudanças no humor, aumento da sensibilidade emocional e preocupações com a aparência física.

    

    A avaliação ginecológica nesta fase é de suma importância para acompanhar o desenvolvimento puberal e detectar possíveis alterações deste ciclo.






















                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       Fonte: Revista Saúde