Puberdade Feminina

11 julho, 2024

     O desenvolvimento puberal normal é um processo que ocorre durante a adolescência em meninas e envolve uma série de mudanças físicas, hormonais e psicológicas. Essas mudanças são reguladas principalmente pelos hormônios sexuais, como o estrogênio e a progesterona, que são produzidos pelos ovários.

    

 A puberdade inicia-se geralmente entre os 8 e 13 anos, embora possa variar de acordo com fatores genéticos, nutricionais e ambientais. A primeira evidência visível do desenvolvimento puberal é o crescimento dos seios, conhecido como telarca. Isso ocorre devido ao aumento dos níveis de estrogênio, que estimulam o crescimento do tecido mamário.Após a telarca, ocorre o desenvolvimento de pelos pubianos e axilares, o que é chamado de pubarca. Esses pelos começam a crescer de forma fina e macia, tornando-se gradualmente mais espessos e escuros ao longo do tempo. A pubarca é influenciada pelo aumento da produção de hormônios androgênios, como a testosterona.


   

 Em seguida, ocorre o crescimento acelerado do corpo, conhecido como estirão puberal. Durante essa fase, ocorre um aumento significativo da altura, bem como do desenvolvimento de músculos e órgãos internos. Ocorrências como o crescimento dos pés, mãos e aumento da circunferência cefálica podem ser observadas.

  

  A menarca, que é a primeira menstruação, geralmente ocorre após o estirão puberal, por volta dos 12 aos 14 anos. Isso indica o início da capacidade reprodutiva da mulher. O ciclo menstrual normalmente leva algum tempo para se estabilizar, podendo variar em duração e intensidade nos primeiros anos.

    

    Além das mudanças físicas, o desenvolvimento puberal também está associado a alterações emocionais e psicológicas. As meninas podem experimentar mudanças no humor, aumento da sensibilidade emocional e preocupações com a aparência física.

    

    A avaliação ginecológica nesta fase é de suma importância para acompanhar o desenvolvimento puberal e detectar possíveis alterações deste ciclo.






















                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       Fonte: Revista Saúde

 

Desejo Sexual e Menopausa

2 julho, 2024

    A menopausa é um período da vida da mulher marcado pela interrupção da menstruação e da capacidade reprodutiva, devido à diminuição dos níveis de hormônios sexuais, principalmente estrogênio. Durante essa fase, é comum que ocorram alterações no desejo sexual, podendo surgir o Desejo Sexual Hipoativo (DSH), que é caracterizado pela falta ou redução do interesse sexual.


    Essa diminuição do desejo sexual na menopausa pode ser atribuída a diversos fatores, como as alterações hormonais, as mudanças físicas e emocionais causadas pela menopausa, bem como aspectos psicossociais e relacionais. Além disso, sintomas como ressecamento vaginal e  dor durante o sexo podem contribuir para a redução do desejo sexual.


    Para tratar o DSH na menopausa, é importante buscar uma abordagem integrativa, que inclua tanto intervenções farmacológicas como não farmacológicas. Alguns tratamentos incluem a reposição hormonal, terapias sexuais, práticas de relaxamento, modificações no estilo de vida (como dieta saudável e prática de exercícios físicos) e o uso de lubrificantes vaginais.


    É fundamental que a mulher busque a orientação de um ginecologista para avaliar o quadro individualmente e encontrar a melhor abordagem terapêutica para o DSH na menopausa. Além disso, é importante manter uma comunicação aberta com o(a) parceiro(a) para garantir o suporte emocional e apoio necessário durante esse período de mudanças físicas e emocionais.

 

Menopausa e Osteoporose

19 junho, 2024

    A osteoporose é uma condição médica que enfraquece os ossos, tornando-os mais frágeis e suscetíveis a fraturas. Ela ocorre quando o corpo perde mais osso do que consegue produzir, resultando em uma diminuição da densidade óssea.

    As principais causas de perda óssea são:

- Fatores genéticos

- Baixa ingestão de cálcio e vitamina D

- Menopausa e envelhecimento

- Sedentarismo

- Tabagismo e consumo excessivo de álcool

- Uso prolongado de certos medicamentos, como corticosteroides

    A osteoporose é mais comum em mulheres, especialmente após a menopausa, devido à diminuição dos níveis de hormônios femininos que protegem os ossos. No entanto, homens também podem desenvolver osteoporose, principalmente em idades mais avançadas.

    O diagnóstico da osteoporose pode ser feito através do exame de densitometria óssea. Avaliação de fatores ambientais, história familiar, doenças preexistentes, uso de certos medicamentos pode nos fornecer informações e avaliar mais precocemente aqueles paciente com risco maior de desenvolver osteoporose.

    O tratamento da osteoporose geralmente envolve uma abordagem multifacetada, que inclui mudanças no estilo de vida, suplementação nutricional e, em alguns casos, medicação. É importante consultar um médico para avaliação e orientação adequadas, considerando as necessidades individuais de cada pessoa.

 

Ressecamento vaginal. Como tratar?

14 junho, 2024

        A síndrome genitourinária da menopausa (ou atrofia urogenital) é uma condição que afeta as mulheres durante a menopausa, causando sintomas relacionados ao trato genital e urinário devido à diminuição dos níveis de estrogênio. Alguns sintomas comuns incluem ressecamento vaginal, coceira, queimação, dor durante o sexo, aumento da frequência urinária, infecções urinárias recorrentes e incontinência urinária.

        O tratamento da síndrome genitourinária da menopausa geralmente envolve terapias de reposição hormonal, que ajudam a fornecer estrogênio diretamente aos tecidos afetados. Também existem outras opções de tratamento, como lubrificantes vaginais, cremes vaginais hidratantes, terapia com laser e radiofrequência, medicamentos específicos para a incontinência urinária, entre outros.

        Converse com seu médico para avaliar o melhor tratamento para seu caso!

 

O que é menopausa?

12 junho, 2024


    Menopausa significa a última menstruação da mulher, findando sua vida reprodutiva.

    Se determina a última menstruação após ficar um ano sem ciclo menstrual algum.

    O climatério é o período de transição que antecede a menopausa, caracterizado por algumas alterações hormonais alguns sinais e sintomas característicos desse período.

    Os principais sinais e sintomas da menopausa são:

- irregularidade menstrual

- ondas de calor (fogachos)

- suores noturnos

- insônia

- alteração de humor

- ressecamento vaginal (síndrome urogenital da menopausa)

- diminuição do desejo sexual

- ganho de peso

- mudanças na textura da pele e cabelo

- perda da densidade mineral óssea (osteopenia/osteoporose)

    As opções de tratamento são inúmeras e devem ser avaliadas de forma individualizada para cada paciente, de acordo com suas queixas.

    Os tratamento podem incluir terapias hormonais, fitohormônios, suplementos, mudanças na dieta e estilo de vida, terapias complementares como acupuntura, fisioterapia, laser/radiofrequência.

    Converse com seu médico para avaliar a melhor opção para você!

 

A Rotina Ginecológica

7 agosto, 2023

Olá! Vamos falar sobre a importância dos exames ginecológicos e sua rotina. Cuidar da saúde íntima é fundamental para o bem-estar de todas as mulheres.

Os exames ginecológicos são essenciais para a prevenção e detecção de doenças, como o câncer de colo do útero e o câncer de mama, além de auxiliar no diagnóstico de outras condições como infecções e desequilíbrios hormonais.

O primeiro exame que precisa entrar na sua rotina é o Papanicolau, que avalia a saúde do colo uterino e busca identificar possíveis alterações pré-cancerígenas ou cancerígenas. É recomendado que a mulher comece a fazê-lo a partir dos 24 anos, ou antes disso caso haja alguma queixa ginecológica. A frequência pode variar (geralmente é de 1 a 3 anos) e o melhor é consultar seu médico para definir o intervalo certo.

Outro exame importante é a mamografia, indicada para identificar precocemente o câncer de mama. Dependendo da idade, histórico familiar e outros fatores, a orientação médica pode variar em relação à época ideal para começar a fazer esse exame.

Além desses, há outros exames que podem ser recomendados, como o ultrassom pélvico e a colposcopia, que auxiliam na investigação de possíveis alterações ou doenças no útero, ovários e nas regiões íntimas.

É válido lembrar que cada mulher possui necessidades específicas, então é sempre importante consultar um ginecologista para avaliar sua situação individualmente e definir a melhor periodicidade de exames.

Lembre-se de que esses exames ginecológicos são fundamentais para a prevenção e detecção precoce de problemas, proporcionando maior eficácia no tratamento, caso seja necessário. Priorize sua saúde e cuide-se sempre!